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26-08-2019

"Onde existia eucalipto continua a haver eucalipto. Onde existia algum pinheiro-bravo há agora eucalipto. Nenhuma das recomendações da comissão avançou" - Quercus Aveiro.



O Núcleo Regional de Aveiro da Quercus diz que está tudo na mesma na floresta e lamenta que a prevenção e fiscalização continuem a ser “insuficientes”.

Posição assumida depois de uma ação de vigilância noturna em pontos considerados importantes para a conservação da natureza no Caramulo.

A ação iniciou-se na quinta-feira, dia 22, e prolongou-se pela madrugada de sexta-feira, 23 de agosto.

Os voluntários do Projeto Cabeço Santo realizaram percursos apeados e com recurso a veículos todo o terreno para detetar comportamentos de risco ou criminosos numa zona crítica, com elevado potencial de perigo de incêndio.

No decorrer das ações, os colaboradores da Quercus Aveiro foram-se deparando com uma série de obstáculos e situações de risco, nomeadamente a acumulação de ramada de eucalipto junto de caminhos e o incumprimento das distâncias entre as plantações e as vias de acesso.

“Verifica-se que as medidas impostas pela lei não estão a ser cumpridas, particularmente o aumento da execução de faixas de gestão de combustível junto de caminhos e a diminuição das áreas ocupadas pelo eucalipto”.

A Quercus lamenta que a prevenção e a fiscalização “continuem a ser insuficientes, e que a negligência e inação dos proprietários e das entidades públicas agravem as condições que facilitam a propagação dos fogos”.

Relembra que, em outubro de 2017, a comissão técnica independente que estudou os incêndios na região centro propôs a criação de um programa que promovesse uma floresta à base de carvalhos, castanheiros e outras folhosas, bem como um programa específico que compensasse a perda de rendimento por alguns anos com a opção de espécies de crescimento lento.

“No entanto, o cenário no Caramulo é desolador. Onde existia eucalipto continua a haver eucalipto. Onde existia algum pinheiro-bravo há agora eucalipto. Nenhuma das recomendações da comissão avançou. Não há incentivos para que os proprietários possam optar por outros tipos de floresta, menos rentáveis numa perspetiva de curto prazo, mas que a médio e longo prazo poderão ser ainda mais rentáveis do que as atuais alternativas”.

 

 


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